segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Conhecendo os órgãos genitais masculinos

O sistema reprodutivo do homem é composto por órgãos sexuais externos (glande, pênis e saco escrotal) e internos (testículos, epidídimo, canais deferentes, próstata, vesícula seminal e uretra).

Deferente da mulher, que já nasce com todos os óvulos, o homem passa a produzir espermatozóides na puberdade. Os testículos, que ficam abaixo do pênis dentro do saco escrotal (escroto ou saco), produzem espermatozóides, que são armazenados no epidídimo até ficarem amadurecidos para sua eliminação, na excitação sexual.

Quando o homem se excita, seu pênis se enche de sangue, ficando ereto (duro) e preparado para a ejaculação (gozo). O pênis é um órgão muito importante para o prazer sexual do homem, principalmente quando sua glande (cabeça do pênis), que é bastante sensível, é estimulada.

Na ejaculação, os espermatozóides saem do epidídimo, caminham pelos canais deferentes até alcançarem a uretra, onde se juntam ao líquido produzido pela vesícula seminal e pela próstata. Esses líquidos, junto com os espermatozóides, formam o sêmem ou o esperma, que é eliminado em jato pela uretra, na ejaculação.

Apesar da uretra ser o mesmo canal de passagem do esperma e da urina, no momento em que o homem está ejaculando, há uma válvula que se fecha na bexiga e impede que ele ejacule e urine ao mesmo tempo.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Ciclo menstrual e período fértil

Entre o início de uma menstruação e outra acontece o chamado ciclo menstrual. Cada ciclo tem, em média, duração de 28 dias e tem um período fértil, que é a época em que a mulher pode engravidar. Neste período ocorre a ovulação, que é a eliminação de um óvulo por um dos ovários. Este óvulo vai para a trompa, onde pode encontrar um espermatozóide.

Diferente da mulher, o homem não tem um período especial para está fértil. Ele pode ser capaz de engravidar uma mulher em qualquer dia, a partir da puberdade.


E como acontece a gravidez?

No período fértil, o óvulo é expulso do ovário, e segue seu caminho pela trompa, até chegar ao útero. Se, durante este período, a mulher tiver relações sexuais com penetração na vagina, e um dos espermatozóides conseguir encontrar o óvulo, acontece a fecundação. A gravidez começa quando o óvulo fecundado se fixa no útero.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Conhecendo os órgãos genitais femininos

A mulher tem órgãos genitais externos e internos. Os órgãos genitais externos são: monte de Vênus, grandes lábios (que são duas pregas de pele recobertas por pêlos) e pequenos lábios, que protegem a abertura da vagina e da uretra (por onde sai a urina).

Logo acima da abertura da uretra está o clitóris, órgão muito sensível e importante para o prazer sexual da mulher. Na entrada da vagina há uma pele fina chamada hímen, que muitas vezes se rompe após a primeira relação sexual com penetração.

Os órgãos genitais internos são: vagina, útero, trompas e ovários. A vagina é um canal que comunica os genitais externos com o útero. Assim como o clitóris, a vagina também tem importância no prazer sexual da mulher, além de dar passagem ao sangue na menstruação e ao bebê no momento do parto normal.

O útero é o local onde o feto se desenvolve durante a gravidez. As duas trompas estão localizadas de cada lado do útero, em contato com ovários, e servem para dar passagem ao óvulo e aos espermatozóides. Os ovários armazenam e liberam os óvulos, que são as sementes da mulher.


sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Sobre o herpes genital

Trata-se de uma infecção causada por um vírus, chamado vírus do Herpes simples, que pode ser percebido, inicialmente, como uma queimação nos órgãos genitais. No entanto, depois desta fase podem surgir manchas vermelhas, na qual surgem pequenas bolhas. As bolhas ao estourarem formam feridas superficiais, muito dolorosas. Na forma simples, o herpes pode ser oral ou genital.

A transmissão da doença se dá por contato direto com pessoas infectadas, portadoras ou doentes manifestas. A doença, na sua forma simples, pode ficar incubada de um a vinte e seis dias (seis a oito dias, em média). No entanto, a maior possibilidade de infecção está no decurso da doença. É bom lembrar que a excreção do vírus através da saliva pode continuar periodicamente por diversas semanas.

Fonte: Medcenter

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

A importância do Espermograma

Quando um casal tem dificuldade de ter filhos é necessário realizar uma investigação em ambos. Estudos comprovam que em cerca de 50% dos casos há algum problema relacionado ao homem e o principal exame para diagnosticar o problema chama-se espermograma. Através deste exame se avalia a forma, quantidade e qualidade dos espermatozóides e até mesmo se existem infecções.

A fertilidade masculina em alguns países ainda está associada à questão de honra. Muitos homens se envergonham deste problema e o encaram como ‘falta de virilidade’. Em alguns casos, os homens evitam a realização do exame por não desejarem mostrar às suas parceiras a sua dificuldade em engravidá-las. Estes são dogmas que acabam por interferir na felicidade de muitos casais. Por isso, o homem que encontrar este tipo de problema deve procurar orientação médica.

Para a realização do exame é necessário que o homem pratique a masturbação. Para tanto, o exame deve ser realizado em laboratório especializado. Este exame também é visto de forma equivocada por algumas mulheres, que se sentem enciumadas. Isto porque, existe uma sala com material erótico que tende a facilitar a ejaculação do homem. Além disso, existe grande preconceito social no ato de se masturbar, o que dificulta ainda mais a coleta do material.

O homem que necessita fazer o exame deve ficar sem manter relações sexuais ou se masturbar por um período de dois a três dias (abstinência sexual). Os resultados devem ser avaliados pelo médico que está acompanhando o casal.


Fonte: Medcenter

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Tensão pré-menstrual (TPM)

A maior parte das mulheres de 15 a 49 anos de idade apresenta um ou mais sintomas emocionais ou físicos alguns dias antes da menstruação. É a chamada TPM. Os sintomas mais comuns são: a irritação, ansiedade, tristeza, sensação de inchaço nas mamas e na barriga e cansaço. O aspecto mais característico da TPM é que os sintomas desaparecem depois da menstruação.

Em geral, estes sintomas são de pequena intensidade, mas até 5 a 8% das mulheres podem ter um comprometimento importante da qualidade de vida nesta fase, chegando mesmo a ter depressão, menor rendimento escolar ou no trabalho.

Embora as causas da TPM não sejam completamente compreendidas, os estudos indicam que as variações nos hormônios que ocorrem ao longo de um ciclo menstrual possam afetar o cérebro, de forma diferente em cada mulher, e tenham importante papel no aparecimento dos sintomas comportamentais.

Apesar de bastante comum, a dor de cabeça ou enxaqueca pré-menstrual parece ter outra origem, diferente da TPM, e deve ser avaliada e tratada de forma independente. O diagnóstico de TPM é de exclusão, ou seja, o médico (em geral ginecologista) precisa fazer uma avaliação completa do caso para investigar se há outra causa para os sintomas.

O risco de não se fazer esta avaliação é deixar de tratar um problema de saúde mais sério, por achar que todos os sintomas são causados pela TPM. O tratamento inclui medicamentos e medidas gerais de saúde, como exercícios e vitaminas, conforme o caso.

Não há um medicamento que seja efetivo para o alívio de todos os sintomas. A recomendação técnica atual é o registro dos sintomas mais importantes, por pelo menos dois meses, em gráficos especialmente desenvolvidos para isso. O objetivo é de indicar a linha de tratamento a ser seguida. O tratamento então deve ser focado no alívio dos sintomas que mais incomodam cada mulher.

Se você tem TPM, não precisa continuar sofrendo. Procure um ginecologista, apresente o problema e discuta com ele as alternativas para o seu caso.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Características da menopausa

A principal característica da menopausa é a parada das menstruações, o que em geral é precedido por um período de problemas com a menstruação: menstruações mais escassas, hemorragias ou menstruações fora da data esperada. Entre os outros sintomas, um dos que mais incomoda é o calor: ondas de calor que surgem na região do tórax, e sobem para o pescoço e para a cabeça, e que às vezes ocorrem à noite, interrompendo o sono.

As ondas de calor ocorrem em mais de 50% das mulheres que entram na menopausa, e sua frequência diminui para 30% das mulheres, três anos após a suspensão da menstruação.

Apesar disso, os sintomas podem persistir em 16 % das mulheres com 67 anos de idade. Outras queixas comuns são: insônia, irritação, depressão e dor no ato sexual.

O Dr. Marcos Paulo, ginecologista da Clínica BEMFAM, esclarece que "hoje em dia, existem vários tipos de tratamento que podem ajudar a mulher a atravessar esta etapa com uma boa qualidade de vida. Estes tratamentos vão desde a reposição hormonal para as ondas de calor, até o tratamento de doenças como a osteoporose e as dificuldades para relacionamento sexual".

Com o passar do tempo, os sintomas diminuem, o que significa que o corpo da mulher já está adaptado para esta nova fase, sem os hormônios dos ovários. No entanto, como a menopausa coincide com o envelhecimento natural, é muito importante o acompanhamento médico para diagnóstico e tratamento de problemas de colesterol, pressão alta, câncer genital e de mamas.

Cuide-se! Faça seu exame ginecológico anual e informe-se melhor sobre a menopausa.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Menopausa

Menopausa tecnicamente é o nome que se dá à última menstruação espontânea da mulher. O período da vida ao redor da menopausa é chamado no meio médico de climatério, mas popularmente usamos a palavra menopausa para falar sobre todo este período.

Menopausa não é uma doença, é um estágio natural da vida. Parar de menstruar é um sinal de que os ovários, que produzem os hormônios da mulher, estão envelhecendo e que a mulher não poderá mais ter filhos. Não existe uma idade predeterminada para a menopausa. Geralmente ocorre entre os 45 e os 55 anos. No entanto, pode ocorrer a partir dos 40 anos, sem que isso seja uma anormalidade. É dita menopausa precoce quando ocorre espontaneamente ou por cirurgia antes dos 40 anos.

Embora muitas mulheres atravessem esta etapa da vida sem problemas, outras podem apresentar sintomas, fazendo com que esta seja uma das fases mais difíceis no campo emocional e físico para uma mulher.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

As mulheres e o HPV

Existe uma associação deste vírus ao câncer de útero e é por isso que para muitas mulheres receber este diagnóstico causa susto. No entanto, não existem motivos para desespero. Existem mais de 70 tipos de HPV (vírus do papilona humano), mas apenas alguns estão relacionados ao câncer uterino. Ainda assim, a doença pode ser tratada e o câncer pode estar relacionado a outros fatores, como: infecções genitais, carências nutricionais, tabagismo, deficiência imunológica, entre outros.

Quando se fala em HPV logo se pensa nas mulheres, mas os homens também são atingidos pela doença. O vírus pode se manifestar na área genital, ânus e na boca. Este vírus é transmitido principalmente pelo contato sexual, embora algumas pessoas não apresentem o sintoma da doença. A mãe também pode transmitir a doença ao recém nascido.

Os sintomas mais comuns da doença são os condilomas, na forma de verrugas, que podem aparecer tanto no homem, quanto na mulher. Nos homens, as verrugas aparecem no pênis ou na região anal. Já nas mulheres, as lesões podem surgir dentro da vagina, no colo do útero, no lado externo da vulva, no períneo, reto e até no interior da bexiga.

Como é um vírus, o HPV não tem cura e sempre que um remédio eficaz é desenvolvido, ele muda sua estrutura e fica imune à substância. O controle médico permite que as lesões fiquem mais graves ou que se transformem em câncer de útero. As verrugas genitais são tratadas com medicamentos químicos e cauterizações, que podem ser por eletrocauterização (cauterização química) e criocauterização (cauterização a frio).


Fonte: Medcenter

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Evento Clínica BEMFAM

Já está confirmado o evento sobre Osteoporose para o dia 10/08 às 14h:30m. O palestrante será o Drº Marcos Paulo Marques. Durante o evento, sorteios de brindes serão realizados e teremos um delicioso Coffee Break.

Não perca a chance de conhecer mais sobre esta doença, que faz parte do processo normal de envelhecimento e é mais comum em mulheres que em homens.

A clínicaBEMFAM fica na Rua Ferreira de Andrade, 256
Cachambi - Rio de Janeiro
Tel. 2581-8574

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Vírus HPV, Verruga e Câncer

O HPV é um vírus que pode ser transmitido de uma pessoa para outra durante a relação sexual. A maior parte de homens e mulheres entra em contato com este vírus logo que começam a ter relações sexuais, porque este vírus é muito comum, está disseminado na população e costuma não provocar sintomas.

Existem mais de 100 tipos de lesões causadas pelo HPV, sendo que alguns, como os tipos 6 e 11, são responsáveis pelo maior número de casos de verrugas nos genitais. Outros, como os tipos 16 e 18, não provocam lesões aparentes, mas podem agredir o colo do útero (colo do útero é a parte do útero que fica dentro a vagina) e levar até ao câncer. É possível também a ocorrência de câncer de pênis.

Mesmo as pessoas que não apresentam sintomas podem transmitir o HPV para outras pessoas. Além disso, o HPV pode ficar silencioso no corpo por vários anos e em algum momento, principalmente quando a resistência fica baixa, como em situações de estresse, por exemplo, se manifestar.

Por isso são comuns situações difíceis de explicar, como quando uma mulher descobre que tem o HPV e seu parceiro sexual não tem nenhum sintoma. Neste caso, não é possível saber com certeza quem transmitiu a infecção, nem se a origem foi em algum relacionamento anterior, etc.

O tratamento do HPV é feito de acordo com o tipo de lesão. Se ele provocar verrugas, o tratamento consiste em eliminar as verrugas com medicamentos ou pequenas cirurgias. As verrugas são incômodas, pouco estéticas, mas não provocam câncer. As verrugas podem aparecer tanto em mulheres quanto em homens. Já se a manifestação do HPV for uma doença no colo do útero, ou do pênis, o tratamento será especializado para o estágio da doença.

No quesito prevenção, é importante usar camisinha em todas as relações sexuais, para evitar o contato com o vírus. Hoje em dia também existem vacinas para prevenção dos tipos mais comuns do HPV. A vacina está recomendada para meninas de 09 a 26 anos de idade.

Apesar de poder ser aplicada para adolescentes e jovens que já iniciaram as relações sexuais, a proteção máxima da vacina é para as que ainda não iniciaram, porque ainda não tiveram contato com nenhum tipo de HPV. Ainda não há recomendação de vacina para homens.

Apesar da seriedade do assunto, não há motivos para pânico. O câncer de colo do útero e o câncer de pênis são doenças que se instalam lentamente. As melhores formas de prevenção para as mulheres são: o uso da camisinha, a vacina e o exame preventivo (também conhecido como Papanicolaou). O exame preventivo deve ser feito por todas as mulheres que já iniciaram as relações sexuais.

Com este exame, é possível saber se há alguma manifestação do HPV, e tratar as doenças do colo do útero antes que se convertam em câncer. Os homens também precisam se cuidar. Usar camisinha, manter sempre uma boa higiene íntima e procurar um serviço de saúde para fazer exame dos órgãos genitais, pelo menos uma vez ao ano.