sexta-feira, 30 de julho de 2010

Anticoncepcionais para adolescentes

Métodos anticoncepcionais são os meios usados para evitar gravidez. Existem vários tipos de métodos, mas podemos dividir os anticoncepcionais em dois grandes grupos: aqueles à base de hormônios e os métodos sem hormônios.

Os métodos à base de hormônios são as pílulas, as injeções, o anel vaginal, o adesivo e o implante. Os métodos sem hormônios são os preservativos ou camisinhas, o dispositivo intra-uterino (DIU), a tabelinha, o diafragma e o espermicida.

Cada método tem suas vantagens e desvantagens e a idade, por si só, não é contra-indicação para o uso de nenhum método anticoncepcional. Entre todos os métodos anticoncepcionais, os mais usados pelos adolescentes são: a pílula, a camisinha, a injeção e o coito interrompido.

A Dra. Vânia Petti, ginecologista da Clínica BEMFAM no Cachambi explica que "a pílula é um método muito eficaz, quando usado corretamente. Usar corretamente significa tomar um comprimido por dia, sempre no mesmo horário, e fazendo o intervalo entre as cartelas conforme indicado para cada tipo de pílula. Está ou não indicado para cada adolescente".

Em resumo, há muitas maneiras de se evitar uma gravidez. Muita gente, seja por falta de oportunidade de se consultar, ou por vergonha, acaba usando um método que ouviu falar ou indicado pelo balconista da farmácia. Cada adolescente deve buscar ajuda profissional para escolher o método mais indicado para sua saúde e estilo de vida.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Como é o funcionamento da pílula do dia seguinte

A pílula de emergência funciona modificando os ovários, impedindo a liberação do óvulo pelo ovário. Se por acaso a pílula for tomada depois da liberação do óvulo, pode haver gravidez, porque estas pílulas não têm nenhum efeito sobre uma gravidez já instalada. Como não é possível saber com precisão quando uma mulher está no período fértil, para aumentar as chances da anticoncepção de emergência funcionar, a mulher deve tomar a pílula o mais rápido possível, depois da relação sexual desprotegida.

Se a pílula for tomada em até 24 horas, a chance de funcionar é maior que 90%. Se a pílula for tomada depois do terceiro dia, as chances de funcionar caem para pouco mais de 60%. É possível tomar a pílula de emergência no máximo cinco dias depois da relação sexual desprotegida. Como a dose total da pílula de emergência é baixa, quando comparada a uma cartela inteira de pílulas, os anticoncepcionais de emergência podem ser usados com segurança por qualquer mulher, desde que o uso não seja repetido. Se houver repetição freqüente do uso, é necessário buscar avaliação médica para verificar se há contra-indicações. Há dois tipos de pílulas de emergência à venda: com dois comprimidos, que podem ser tomados de uma só vez, e a dose completa em um único comprimido.

Quais os efeitos colaterais

Embora não traga riscos para a saúde, estas pílulas podem causar alguns efeitos colaterais, como náusea e dor de cabeça, que em geral passam em até 24 horas. O mais comum é que depois de tomar estas pílulas, a menstruação venha na data normal. Mas a menstruação pode adiantar ou atrasar. Se houver atraso de mais de uma semana, está indicado buscar um serviço de saúde para fazer uma avaliação e exame de gravidez.

Qualquer pessoa, mesmo as mais organizadas, podem precisar um dia de um método anticoncepcional de emergência. Por isso, é tão importante conhecer sobre este método. Procure ajuda profissional para maiores informações e para obter a receita médica. Não tome remédios por conta própria. E lembre-se: prevenir é sempre o melhor remédio. Se você tem relações sexuais, procure um profissional de saúde e peça um anticoncepcional para uso regular. Use também a camisinha em todas as relações sexuais. A camisinha é o único método que previne a gravidez e protege contra as doenças transmitidas pela relação sexual

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Anticoncepção de emergência

A pílula de emergência, conhecida também como pílula do dia seguinte, é o único método anticoncepcional que pode ser usado depois de uma relação sexual, para evitar gravidez. Como o próprio nome diz, este método foi criado para uso em situações de emergência, como por exemplo, quando a camisinha rasga, quando se esquece de tomar as pílulas e em casos extremos, como numa relação sexual forçada.

Esta pílula não deve ser usada de rotina porque é menos eficaz para uso freqüente do que as pílulas comuns e outros métodos anticoncepcionais. Além disso, pode provocar mudanças na menstruação e confundir a usuária. Mas para as situações de emergência, pode ser usada com segurança.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Sobre o teste anti-HIV

As pessoas que se contaminam com o HIV podem permanecer com aparência saudável por vários anos, antes de manifestar as doenças oportunistas (AIDS). Mesmo assim, podem transmitir o vírus para outras pessoas. A única forma de saber quem tem o vírus é através do teste anti-HIV. O teste anti-HIV é um exame de laboratório que mostra anticorpos contra o vírus HIV. Anticorpo é um tipo de defesa que nosso corpo produz para combater infecções, como a causada pelo vírus HIV.

Se uma pessoa faz o teste e tem resultado positivo, deve procurar assistência médica imediatamente e iniciar o tratamento, para que se mantenha resistente contra as doenças oportunistas. No caso das gestantes, como já dito, é fundamental para sua própria saúde e para proteger o bebê. O tratamento é gratuito e só está disponível na rede pública. Quando o resultado do teste é negativo, significa que a pessoa não tem o vírus ou que foi contaminada há menos de três meses (tempo necessário para que os anticorpos contra o HIV apareçam no sangue). Neste último caso, o teste deve ser repetido após três meses.

Onde fazer o teste anti-HIV

O teste anti-HIV deve ser feito por todas as gestantes, pessoas com outras doenças sexualmente transmissíveis (gonorréia, sífilis, HPV e outras) e por qualquer pessoa que se considere em risco para infecção pelo HIV.

O teste pode ser realizado em laboratórios privados ou gratuitamente nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA)

CTA Gaffree e Guinle

Rua Mariz e Barros, 775 – Tijuca tel: 568-4244

CTA Hospital Escola São Francisco de Assis

Av. Presidente Vargas, 2863 – Praça Onze tel: 2293-2255

CTA Unidade Integrada de Saúde Herculano Pinheiro


Av. Ministro Edgar Romero 276/B tel. 3390-0180

CTA Hospital Municipal Rocha Maia


Rua General Severiano, 81 – Botafogo tel. 2295-2095.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Como se prevenir da AIDS

As principais formas de prevenção contra o HIV são:

- usar camisinha em todas as relações sexuais, mesmo com pessoas conhecidas e de aparência saudável.

- não compartilhar seringas e agulhas.

- exigir sempre seringas, agulhas e instrumentais descartáveis ou esterilizados em procedimentos médicos, odontológicos e tatuagem.

- não compartilhar: escova de dentes, barbeadores, materiais de manicure.

- no caso da gestante com HIV, a contaminação do bebê pode ser evitada através do tratamento durante a gravidez, a assistência especial durante o parto e a substituição da amamentação por fórmula infantil (leite artificial). Com esses cuidados, a contaminação do bebê pode ser evitada em quase 100% dos casos.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Sobre a AIDS

AIDS é uma sigla em inglês, que significa “síndrome da imunodeficiência adquirida”. É uma doença causada pelo vírus HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana). O HIV enfraquece as defesas naturais do corpo. Sem as defesas naturais, o corpo fica sujeito à várias doenças, que são chamadas de oportunistas. São doenças oportunistas porque só se manifestam de forma grave naquelas debilitadas por alguma doença (como câncer, por exemplo) ou pelo vírus HIV.

O vírus HIV pode entrar no corpo de várias maneiras, sendo a mais comum através de relações sexuais sem o uso de camisinha. Homens e mulheres podem se contaminar em relações sexuais com penetração na vagina, no ânus e até mesmo no sexo oral. No caso das relações sexuais, a contaminação acontece porque o HIV passa através do sêmen, dos líquidos (umidade) que aparecem quando uma pessoa fica excitada.

Outra forma de contaminação é através do sangue, que pode passar de uma pessoa para outra quando usuários de drogas injetáveis compartilham seringas e agulhas, pelo uso de instrumentos contaminados e recebendo transfusão de sangue contaminado. É importante ressaltar que doar sangue não traz nenhum risco de contaminação. A mulher grávida pode passar o vírus HIV para o bebê durante a gravidez e pela amamentação.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Dicas de saúde para mulheres adolescentes

Na adolescência o corpo da menina passa por uma série de mudanças importantes: crescem os pêlos, as mamas se desenvolvem, muda a distribuição de gordura no corpo, com o aumento dos quadris e o corpo como um todo cresce rapidamente.