No fim de agosto, o IBGE (Insituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou que, no Brasil, 48% das mulheres e 50,1% dos homens acima dos 20 anos estão acima do peso, e que 16,9% e 12,5%, respectivamente, são obesos. Além de problemas cardíacos, diabetes tipo 2 e outras doenças ligadas à obesidade, essas pessoas também têm problema para ter filho. Segundo Juliano Scheffer, ginecologista especialista em medicina reprodutiva, o obeso produz mais hormônios do que o indivíduo com peso normal, o que provoca distúrbios em todos o organismo, inclusive no sistema reprodutivo.
No caso dos homens, um estudo espanhol apresentado no congresso da Sociedade Européia de Reprodução Humana, em janeiro, mostrou que os obesos produzem cerca de 8 milhões de espermatozóides a menos do que o homem com peso normal. Além disso, uma outra pesquisa apresentada no mesmo encontro, esta da Universidade de Catania, na Itália, mostrou que homens com sobrepeso e obesos têm um esperma com parâmetros piores que o de homens normais, ou seja, de pior qualidade. Isso significa que os espermatozóides são mais lentos e apresentam mudança em sua morfologia (formato), o que interefere em sua capacidade de penetrar e fecundar o óvulo feminino.
Já nas mulheres, segundo Scheffer, o distúrbio hormonal faz aumentar a produção de androgênio, o hormônio masculino, e a quantidade de insulina e de mediadores químicos, o que altera a produção de gametas pelo ovário. Um estudo da Escola de Saúde Pública de Harvard mostrou que, aos 18 anos, um maior índice de massa corporal (IMC, calculado pelo peso dividido pela altura ao quadrado - kg/m². Leia ao lado) contribui para a infertilidade em mulheres com ou sem síndrome do ovário policístico – mesmo com IMC inferior ao de uma pessoa obesa.
Um grupo espanhol, do Instituto Valenciano de Infertilidade, da Universidade de Valência, mostrou que mulheres com sobrepeso têm uma probabilidade significativa de sofrer aborto espontâneo. E que, a partir do IMC 29, a cada 1kg/m² a mais, a mulher tem 5% menos chance de engravidar.
Fonte: Revista Época. Leia aqui
No caso dos homens, um estudo espanhol apresentado no congresso da Sociedade Européia de Reprodução Humana, em janeiro, mostrou que os obesos produzem cerca de 8 milhões de espermatozóides a menos do que o homem com peso normal. Além disso, uma outra pesquisa apresentada no mesmo encontro, esta da Universidade de Catania, na Itália, mostrou que homens com sobrepeso e obesos têm um esperma com parâmetros piores que o de homens normais, ou seja, de pior qualidade. Isso significa que os espermatozóides são mais lentos e apresentam mudança em sua morfologia (formato), o que interefere em sua capacidade de penetrar e fecundar o óvulo feminino.
Já nas mulheres, segundo Scheffer, o distúrbio hormonal faz aumentar a produção de androgênio, o hormônio masculino, e a quantidade de insulina e de mediadores químicos, o que altera a produção de gametas pelo ovário. Um estudo da Escola de Saúde Pública de Harvard mostrou que, aos 18 anos, um maior índice de massa corporal (IMC, calculado pelo peso dividido pela altura ao quadrado - kg/m². Leia ao lado) contribui para a infertilidade em mulheres com ou sem síndrome do ovário policístico – mesmo com IMC inferior ao de uma pessoa obesa.
Um grupo espanhol, do Instituto Valenciano de Infertilidade, da Universidade de Valência, mostrou que mulheres com sobrepeso têm uma probabilidade significativa de sofrer aborto espontâneo. E que, a partir do IMC 29, a cada 1kg/m² a mais, a mulher tem 5% menos chance de engravidar.
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