segunda-feira, 25 de outubro de 2010

A obesidade causa infertilidade em homens e mulheres

No fim de agosto, o IBGE (Insituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou que, no Brasil, 48% das mulheres e 50,1% dos homens acima dos 20 anos estão acima do peso, e que 16,9% e 12,5%, respectivamente, são obesos. Além de problemas cardíacos, diabetes tipo 2 e outras doenças ligadas à obesidade, essas pessoas também têm problema para ter filho. Segundo Juliano Scheffer, ginecologista especialista em medicina reprodutiva, o obeso produz mais hormônios do que o indivíduo com peso normal, o que provoca distúrbios em todos o organismo, inclusive no sistema reprodutivo.

No caso dos homens, um estudo espanhol apresentado no congresso da Sociedade Européia de Reprodução Humana, em janeiro, mostrou que os obesos produzem cerca de 8 milhões de espermatozóides a menos do que o homem com peso normal. Além disso, uma outra pesquisa apresentada no mesmo encontro, esta da Universidade de Catania, na Itália, mostrou que homens com sobrepeso e obesos têm um esperma com parâmetros piores que o de homens normais, ou seja, de pior qualidade. Isso significa que os espermatozóides são mais lentos e apresentam mudança em sua morfologia (formato), o que interefere em sua capacidade de penetrar e fecundar o óvulo feminino.

Já nas mulheres, segundo Scheffer, o distúrbio hormonal faz aumentar a produção de androgênio, o hormônio masculino, e a quantidade de insulina e de mediadores químicos, o que altera a produção de gametas pelo ovário. Um estudo da Escola de Saúde Pública de Harvard mostrou que, aos 18 anos, um maior índice de massa corporal (IMC, calculado pelo peso dividido pela altura ao quadrado - kg/m². Leia ao lado) contribui para a infertilidade em mulheres com ou sem síndrome do ovário policístico – mesmo com IMC inferior ao de uma pessoa obesa.

Um grupo espanhol, do Instituto Valenciano de Infertilidade, da Universidade de Valência, mostrou que mulheres com sobrepeso têm uma probabilidade significativa de sofrer aborto espontâneo. E que, a partir do IMC 29, a cada 1kg/m² a mais, a mulher tem 5% menos chance de engravidar.

Fonte: Revista Época. Leia aqui

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Anticoncepcional – Anel Vaginal

É um plástico com hormônios, que se coloca na vagina no 5º dia da menstruação e deve ficar por três semanas. Na quarta semana deve ficar sem anel e, então, recomeçar o ciclo. Ele impede a ovulação, pela liberação de hormônios. A maior vantagem é que a mulher não precisará tomar a pílula todo dia.

É um método conveniente, pois só precisa ser aplicado uma vez ao mês. Você mesma coloca e retira o anel, conferindo controle sobre o método contraceptivo. É um método discreto, ninguém precisa saber que você está usando.

Tão eficaz quanto às pílulas combinadas mais modernas e com doses mais baixas de hormônios. Não causa desconforto, pois é um pequeno anel flexível de superfície lisa, não porosa e não absorvente que é inserido na parte superior da vagina, uma região bastante elástica e não sensível ao toque.

Não interfere na relação sexual; a maioria das usuárias e seus parceiros não sentem o anel durante a relação sexual.

Apresenta taxa de falha de 2%. Deve ser indicado por profissional de saúde qualificado., pois não pode ser usado por algumas mulheres.

Atenção: na farmácia, ele deve estar guardado na geladeira.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Anticoncepcional - Adesivo

É um plástico fino com hormônios, que se cola nas costas ou no braço. Esse adesivo deve ser colado e permanecer na pele por uma semana. A cada três semanas deve-se fazer uma pausa de uma semana. Para iniciar o tratamento, o adesivo deve ser colocado no primeiro dia da menstruação.

É um método bem seguro, com taxa de falha de 1%. O adesivo anticoncepcional contém os mesmos hormônios que a maioria das pílulas anticoncepcionais e a maior vantagem é que a mulher não precisará tomar a pílula todo dia.

Pode provocar desconforto nas mamas e irritação local. Algumas mulheres não podem usar este método, portanto, deve ser indicado por um profissional de saúde habilitado.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Anticoncepcional - Implante

O implante é uma pequena peça de plástico com hormônio, que é colocado no braço. É um método bastante seguro para evitar a gravidez, com taxas de fala de 0,5%. Pode ter alguns efeitos colaterais como dor de cabeça e algumas mulheres podem ficar sem menstruar enquanto estão usando o implante.

Importante: toda mulher que escolhe usar o implante deve ter acesso garantido à remoção dos mesmos quando assim o desejar. Todos os serviços de planejamento familiar que oferecem o implante devem ter pessoal qualificado para a remoção, ou deve contar com um sistema de referência apropriado.

Todos os profissionais devem compreender e aceitar que a mulher pode solicitar a remoção do implante quando ela desejar. A mulher não deve ser forçada ou pressionada a continuar usando o implante.

Sua validade, após a colocação, é de até 5 anos, dependendo do tipo de implante.

Mais informações: Clínicas BEMFAM